Os três princípios da Revolução Francesa: “Liberdade, igualdade e fraternidade” tornaram-se pilares para a construção das sociedades contemporâneas, como pode-se notar, por exemplo, no artigo 1 da Constituição brasileira de 1988. Entretanto, um problema que cresce a cada dia é a quantidade de crianças que vivem nas ruas, o que contradiz os tais pilares. Por isso, faz-se necessário que cada nação tome medidas para a resolução desse infortúnio. Dentre elas, a principal é a educação. Primeiramente, tais menores entram nessa situação devido a diversos fatores, dentre eles: São refugiados de guerra ou de desastres naturais e não são bem acolhidos no país em que chegaram, problemas familiares (como pais alcoólatras e brigas), abusos (sexuais, físicos e mentais) e a miséria. Além disso, nesse novo cenário, as crianças podem se tornar criminosos; também sofrem preconceito; podem se envolver com drogas; morrer de fome, overdose, abusos, e doenças; e dificilmente conseguem emprego. Dessa forma, torna-se interessante analisar a frase do cientista Neil deGrasse Tyson: ” Talvez, o próximo Einstein esteja morrendo de fome”. Ou seja, na miséria, alguém dificilmente atingirá seu máximo potencial, pois sua maior preocupação é sobreviver. E também, a chave para o fim da pobreza e, logo, de menores sem teto é justamente a educação. Afinal, por meio dela poderão prosperar, de forma a conquistarem bons empregos, com bons salários, além de, por terem mais acesso à informação, evitarem as drogas. Assim, cada Estado do globo deve investir em uma educação pública de qualidade. Para se atingir esse objetivo é necessário que os professores tenham um boa formação e bons salários, boa infraestrutura nas escolas, uma boa metodologia de ensino, bons materiais de estudo, bem como o ensino de valores morais que regem o povo em questão. Também é essencial a criação de organizações que acolham a criança com uma moradia segura e digna, alimentação e saúde; e leis que garantam tais soluções e o respeito a esses menores de idade.