A preocupação com as crianças em situação de rua está presente na contemporaneidade. Considerando esse contexto, podem ser discutidos os motivos que fazem as crianças morarem nas ruas e as exigências dos casais que querem adotar. Pode-se, então, avaliar o quão relevante é esse assunto para a sociedade. Em primeiro lugar, é preciso analisar as razões que ocasionam as crianças a viverem em situações de rua, visto que, segundo dados da Campanha Nacional Criança Não é de Rua, mais de 21 mil crianças e adolescentes estão em situação de rua em todo o Brasil. Sabendo disso, pode-se perceber que dentre os principais motivos da ida às ruas estão a situação de extrema pobreza, os problemas familiares e o envolvimento com drogas. Evidencia-se, portanto, que há a necessidade de investir em medidas que possam reduzir esta estatística. Além disso, faz-se necessário atentar para as exigências dos casais que estão na fila de adoção. Isso porque, culturalmente, os cônjuges preferem adotar crianças de até dois anos e, em contrapartida, a maior parte das crianças disponíveis nos cadastros de adoção são as de 3 até 17 anos. Enfatiza-se, assim, que é preciso criar campanhas que conscientizem os casais a serem mais flexíveis em relação aos critérios de adoção. Por conseguinte, são necessárias novas ações para a resolução desses problemas. O Governo Federal deve repassar mais verbas aos estados que obtêm maior incidência de crianças em situações de rua, para que possam ser construídos novos orfanatos e abrigos, recebendo, então, mais crianças de ruas e acarretará na diminuição desta estatística. Ademais, a União deve investir em campanhas midiáticas que conscientizem os casais sobre a importância da adoção sem discriminação de crianças. Equilibrando, assim, os programas de adoção.