No filme "À procura da felicidade", as personagens principais são despejados de seu apartamento e passam a viver em banheiros público e metrôs, já no Brasil isto é uma realidade: mais de 21 mil crianças e adolescentes se encontram em situação de rua, segundo um estudo feito pela Campanha Nacional Criança Não é de Rua. Com isto cabe à sociedade os questionamentos: Quais são as causas deste problema? Com resolvê-lo? No Brasil, esta problemática está intrinsecamente relacionada à realidade social desses indivíduos: a maioria dos jovens vão morar na rua por possuírem extrema pobreza, problemas familiares e/ou por envolvimento com drogas, por exemplo. Outro agravante da situação é a "invisibilidade" desses jovens perante à sociedade que, por relacionar crianças e adolescentes de rua à ladrões e marginais, ignoram esta realidade. Além disto, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) deve garantir a proteção dos direitos humanos e da infância, sob os cuidados de uma legislação vigente, não só pela ação do Estado, mas também pela família e sociedade. Entretanto, de acordo com os fatos mencionados, o estatuto é suscetível à falhas, devendo este problema, também, ser solucionado. Como dito por Mahatma Gandi, o futuro depende daquilo que fazemos no presente e, sendo assim, medidas são necessárias para que futuramente o problema seja dirimido. Para tanto é imprescindível que as instituições públicas, em especial o Ministério da Educação, cooperem por meio de investimentos na educação básica e na fiscalização em âmbito nacional para a retirada destes indivíduos das ruas de nosso país. Torna-se necessário o apoio do Conselho Tutelar para a elaboração de campanhas nas mídias sociais e nas instituições de ensino para que a sociedade dê mais visibilidade e a importância devida ao problema.