Atualmente, a estrutura da população brasileira encontra-se envelhecida. A tecnologia e a entrada da mulher no mercado de trabalho podem ter sido os protagonistas desse ocorrido. Países como o Brasil, a caminho do desenvolvimento, não encontram-se preparados para essa nova realidade, principalmente pela sua economia fragilizada. O avanço da tecnologia permitiu a medicina tratar de forma específica, com medicamentos e vacinas, doenças que ao longo da história foram causadoras de muitas mortes, como por exemplo: peste bulbônica, tuberculose e leptospirose, tendo por consequência um aumento na expectativa de vida. A partir de 1970 a entrada das mulheres no mercado de trabalho gerou uma queda na taxa de natalidade, pois elas passaram a não ter mais tempo para cuidar de seus filhos, já que suas prioridades eram o crescimento na carreira profissional. Com isso, a população idosa vem sendo maior que a de jovens. Observando o déficit na previdência somado a um menor número de contribuições, causado pela queda de jovens na estrutura da população e o alto índice de desemprego, o governo deve se preocupar em como serão pagas todas as aposentadorias. Especialistas dizem sobre mudanças na idade mínima para receber o benefício e alterações no valor, mas isso não está sendo bem visto pela população. Diante disso, políticas públicas são necessárias para atender a demanda da terceira idade. Cursos destinados a eles já são encontrados em universidades públicas, onde é possível participar de atividades físicas e culturais, mas é necessário mais do que isso. O governo tem de garantir que os idosos sejam bem tratados em asilos, através de constantes fiscalizações e parte do dinheiro público deve ser investido em assistência médica, visto que eles são mais sucintos a adquirir doenças crônicas.