O Brasil vem sofrendo, nos últimos anos, uma trasição demográfica, a qual demostra uma mudança em sua pirâmide etária que antes possuia características de um país subdensenvolvido e atual-mente consiste na de um país desenvolvido, o qual apresenta uma baixa taxa de natalidade e mortalidade. Entretanto esta transição traz consigo diversas consequências sociais. O baixo índice de mortalidade mostra uma melhora na expectativa de vida da população, a qual pode ser decorrente dos avanços na higiene e na medicina, que, hoje, possibilita a prevenção e o diag nósticos de doenças acompanhados de tratamentos e curas. E como antigamente não havia toda essa tecnologia, as doenças mais simples como a gripe eram a causa de muitas mortes. No entanto, essa mudança demográfica abrange também problemas sociais, pois, uma maior quantidade de idosos traz um número maior de aposentados dependentes de orgãos do governo responsáveis pela previdência social, como o INSS (Instituto Na cional do Seguro Social). E a verba deste instituto é dada pela PEA (População Economicamente Ativa) que é composta pelas pessoas que trabalham ou estão temporariamente desempregadas e dão parte de seu salário para o governo em forma de impostos, que são encaminhados, futuramente, para aqueles que estão cadastrados no INSS. Então, o problema evidente é que a baixa natalidade compõe uma menor quantidade de pessoas trabalhando e consequentemente menos idosos recebem seus benefícios e também, por conta disso, a economia do país acaba sendo prejudicada graças a redução de mão de obra primária, secundária e terciária, já que quanto mais idade menor é a chance de se manter em algum emprego. Sendo assim, fica evidente que estas mudanças possuem lados positivos e negativos, os quais podem ser menos prejudiciais a sociedade se o congresso decidisse aprovar uma reforma na previdência social brasileira, que visa atender a população com idade mínima de 65 anos e também incentivar o trabalhador a ajudar mais para que todos os aposentados recebam seus benefícios. Cabe também ao mercado de trabalho oferecer oportunidades de empre- gos aos idosos, para que estes possam se manter ativos por mais longos anos.