Se nos últimos séculos doenças como pneumonia, febre amarela e Influenza vírus geraram grandes epidemias, matando milhões de pessoas, atualmente existem vacinas e tratamentos que reduziram drasticamente o número tanto de contaminados quanto de mortos por estas enfermidades. Proporcional ao avanço das ciências médicas está o aumento da expectativa de vida e, consequentemente, do número de idosos nos países desenvolvidos. No Brasil, é uma realidade crescente, cujo número de anciões deve ultrapassar o de jovens até 2030, gerando maior preocupação com previdência social, qual e atendimento médico nos setores de geriatria. Com o sistema capitalista, o trabalho ganhou mais visibilidade como um fator responsável pela construção social do indivíduo, de modo que este contribui para a construção e avanço da sociedade em que está inserido. Desse modo, ao atingir a terceira idade e deixar de fazer parte da PEA (População Economicamente Ativa) os idosos são vistos como fardo para parte dos jovens e adultos. No setor econômico, fornecer um grande número de previdências sociais gera grandes despesas, apontado como responsável por 44% dos gastos primários em 2014. O cenário dos postos de saúde e hospitais brasileiros preocupa desde a porta de entrada na unidade, com deficiência em atendimento básico, falta de leitos e vagas na UTI assim como a lentidão na liberação de procedimentos por meio do SUS ou planos de saúde. Passando desta, o pensamento é voltado ao tratamento fornecido pelos profissionais, que muitas vezes agem com negligência ao paciente em questão, culminando com a assistência após a alta com fornecimento de medicamentos e cuidados domésticos, já que muitas vezes, os anciões são abandonados pelas famílias em condições precárias. Portanto, é notória a necessidade de medidas que visem resolver os problemas apresentados. Nos dias atuais, já é proposto pelo Estado o aumento do prazo mínimo para a aposentadoria, o que manteria o idoso por mais tempo no mercado de trabalho, gerando renda e reduzindo gastos com a previdência social porém, junto a esta proposta é indispensável o incentivo dos empregadores e o compromisso com as regras trabalhistas, não impondo horas extras e situações de alta tensão. Na saúde, é recomendado o reconhecimento do profissional geriátrico, a construção de clínicas voltadas ao idoso, a fiscalização em casa de repouso e nos lares. Desse modo, é possível que a vida não seja apenas longa e também feliz e confortável para todas as gerações.