Com pirâmide etária de aspecto triangular, realidade de país subdesenvolvido, a população brasileira é jovem, porém essa particularidade está mudando e entrando na realidade de muitos países desenvolvidos. A população idosa está crescendo e seu crescimento é um sinal para o melhoramento da qualidade de vida e assim elevando a expectativa de vida, trazendo maior tempo de contribuição, maior consumo e a adaptação da sociedade e órgãos públicos. Avanços na área da medicina possibilitou essa realidade; nos anos de 1950 a expectativa de vida dos brasileiros era de 43,3 anos, já em 2010 a expectativa era de 73,4 anos assim chegando a 84,3 anos em 2100, tal aumento obriga a sociedade e os órgãos públicos a se adaptarem. O aumento foi possível devido a uma queda na taxa de natalidade e mortalidade, em 1960 a taxa era de 6,2 filhos por mulher e em 2010 de 1,8, essa queda drástica foi resultado de grandes conquistas para as mulheres. A base larga da pirâmide etária irá se afunilar fato que gera uma redução no número de mão de obra jovem, realidade de muitos países com crescimento vegetativo negativo, como é o caso da Alemanha e o Brasil está se encaminhando para esse fim. Em consequência disso a permanência de idosos no mercado de trabalho será maior e sua aposentadoria chegará mais tarde, hoje de 85 anos para mulheres e 95 anos para homens. Para que ocorra uma permanência maior no mercado de trabalho é necessário ter saúde de qualidade, através de consultas médicas grátis para a população carente, programas de educação alimentar além da prática de exercícios físicos através de academias públicas, proporcionados por órgãos públicos. Outra medida que pode ser tomada é o incentivo para que casais tenham filhos, mas com controle para equilibrar a pirâmide etária, sem faltar recursos para nenhuma faixa etária da população.