Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) apontam que a população idosa brasileira irá triplicar nos próximos 50 anos. Neste meio tempo, espera-se que a expectativa de vida para este grupo que hoje é de 75 anos, irá aumentar na média 6 anos, passando para 81 anos. Dito isso, entram em discussão várias questões: o país terá capacidade de gerir programas de saúde que atendam essa faixa etária? Hospitais? Médicos capacitados? E quanto à Previdência Social? Sabe-se que, hoje no Brasil, programas assistenciais voltados à terceira idade recebem poucos benefícios. Tem-se como exemplo o ano de 2008 onde apenas pouco mais de um terço do total arrecadado foi utilizado ao atendimento deste público. Vale ressaltar também, que muitos idosos que sofrem de doenças crônicas como osteoporose, Parkinson, diabetes, hipertensão, por exemplo, recebem tratamento em unidades públicas e postos de saúde, onde tendem à enfrentar enormes filas de espera com atendimento superficial e precário, e muitas vezes, por médicos que não são da área geriátrica, que são os profissionais especializados no atendimento ao idoso. Ademais, também apresenta-se um quadro com baixo índice de natalidade, ocasionando dessa forma um percentual inferior de pessoas ativas e contribuintes em relação à um alto número de população na terceira idade. Dessa maneira, superlotando e precarizando serviços como o de Previdência Social, onde existe maior número de dependentes e número inferior de pessoas que contribuem. Entretanto, cabe uma série de medidas para poder resolver esta adversidade que afeta todas as regiões do país: por meio da Secretaria de Direitos Humanos, criar um fundo de amparo ao idoso que não possui estrutura familiar, ou seja, que vive em asilos, para dessa forma receber toda a assistência necessária para ter uma vida digna. Campanhas e programas de assistência médica organizados pelo Ministério da Saúde em parceria com o Estatuto do Idoso, para o público da melhor idade receber visitas em suas próprias residências, efetuando exames de rotina, para poder antever futuros problemas de saúde. Uma remodelagem em nossa Previdência, fazendo com que jovens contribuam cada vez mais cedo para poder combater o déficit do sistema é também uma alternativa viável à ser acatada.