A economia mundial foi e é caraterizada por fases que geram mudanças tanto no campo financeiro como no social. Ao passar pela manufatura, fase de transição e vivenciando a “Era Industrial”, o Brasil sofre um dilema que assola diversos países, a inversão da pirâmide etária, ou seja, o aumento do número de idosos. Em virtude desse significativo aumento, a diminuição da população economicamente ativa e o possível colapso do previdenciário, são algumas das consequências que preocupa o Brasil. Responsável pelo desenvolvimento econômico do país, a população economicamente ativa, indivíduos entre dezoito e cinquenta e nove anos, está diminuindo gradativamente em nossa pátria, de maneira a causar uma cadeia de impactos interligados, como a estagnação ou redução do PIB (produto interno bruto), falta de verbas para investimentos públicos, dívida externa, entre diversos outros. Isso porque o número de dependentes economicamente será superior ao de independentes, desencadeando a estacionamento da economia. Além disso, agravando ainda mais a estrutura do país, o INSS, Instituto Nacional do Seguro Social, será um dos mais prejudicados, já que o índice de aposentados aumentaria progressivamente e o de contribuintes decresceria. Entrando assim em colapso. Logo, o desenvolvimento caminha em direção a uma maior expectativa de vida, de forma a gerar um significativo aumento no número de idosos. Dado isso, é imprescindível que medidas sejam tomadas pelo governo brasileiro. A criação ou alteração de leis, pelo Congresso Nacional, que incentivem a mão de obra idosa em consonância com investimentos nos campos sociais, como saúde, educação e lazer para que o grupo tenha capacidade e condições de assumir um papel ativo como trabalhador, são algumas das ações necessárias para sanar ou diminuir esse impasse.