O mundo está envelhecendo. Este crescimento da população idosa é visto, principalmente nos países do continente europeu e vem gerando uma bomba relógio prestes a explodir, pois com a crise mundial, os sistemas previdenciários estão cada vez mais despreparados para amparar este novo setor. O Brasil está seguindo a mesma tendência. Segundo pesquisas feitas pelo IBGE, até o ano de 2030 o número de idosos ultrapassará o de jovens. O despreparo do país para atender este novo público é visto em diversos setores. Os idosos não estão tendo suas necessidades devidamente atendidas. O que ocorre é a falta de infraestrutura nas cidades, poucos profissionais da área da saúde especializados em geriatria e o fato de serem pouquíssimas as empresas preocupadas com o envelhecimento de seus funcionários. Além disso, a maioria do público da Terceira Idade não está inclusa no PEA (População Economicamente Ativa), e a medida em que este público cresce, uma questão se torna central: sustentar esta camada sobrecarrega os jovens, cada vez em menor número. A urgência em fazer as coisas, característica da nossa nova geração de jovens, faz com que ocorram práticas de discriminação aos mais experientes, mesmo que involuntárias como a falta de paciência com filas e vagas de estacionamento. Além disso a um forte processo de rejeitar o envelhecimento já que a figura do idoso é retratada como um fardo, um "peso morto". Fica evidente portanto que,cabe ao Estado a discussão em torno de temas como saúde preventiva, adaptação da infraestrutura das cidades, poupança e previdência são assuntos que precisam estar mais presentes. A busca pela segunda carreira também pode ser uma saída para se manter mais tempo no mercado de trabalho. Atitudes como essa fazem com que ocorra uma integração do envelhecimento na sociedade e a possibilidade de retribuição do cuidado para quem um dia tanto cuidou de nós.