A estrutura familiar da sociedade atual é, de maneira expressiva, diferente da forma no século XIX e XX. Nestes últimos podia-se notar uma grande taxa de natalidade, acompanhada da baixa expectativa de vida e alta taxa de mortalidade. Já nos dias atuais, observa-se uma redução continua da taxa de fecundidade, além da grande expectativa de vida, consequentemente gera-se uma baixíssima taxa de mortos. A grande questão debatida é: o porquê destas mudanças, que pode ser respondida ao analisar-se a historiografia da sociedade moderna. A entrada da mulher no mercado de trabalhado, o grande desenvolvimento da medicina, conjuntamente com os avanços da tecnologia, o que permite maior acesso da população a novas informações, são as principais causas das variações entre as pirâmides sociais. Desta forma, percebe-se a grande e notória população idosa que se forma no Brasil, que traz consigo, como todos os fatos, ônus e bônus. A priori esta poderia ser uma grande noticia para o século XXI, porém, ao analisar de forma mais profunda, nota-se os problemas atrelados a isso. Pode-se citar por exemplo, a grande vantagem de manter-se seres humanos vivos por mais tempo, o que por si só já traz uma conotação positiva. Além do que, ao perceber suas causas, aparece, mais uma vez, o quão avançada está a ciência. Em contra partida, problemas surgem cada vez mais. Além da grande massa popular tornar-se inativa, acarretando uma sobrecarga da população trabalhadora, que para sustentá-los paga mais impostos e obtém menos retorno, tem-se o fato da sobrecarga tanto do sistema de saúde, quanto do setor responsável pela aposentadorias. Este ultimo, que tem sido discutido dentro dos senados e câmaras federais e municipais, é um dos grandes prejuízos para a economia atual. Situações soltas, como o valor recebido por figuras publicas e ex-presidentes, parecem inofensivas, porém, quando ganha-se uma proporção federal, desencadeia um grande rombo na economia. Necessita-se de um plano de governo voltado fortemente para essa questão discutida, sendo a única, ou, talvez, a mais clara solução. Medidas a curto e a longo prazo são fundamentais. Como mudanças no processo de aposentadoria e da idade necessária para tornar-se inativo, além de um certo incentivo (somente se as condições forem favoráveis) para um aumento da taxa de fecundidade, que pode ser alcançado com a melhor administração da mulher em relação as demandas caseiras e do trabalho. Busca-se um equilíbrio, tanto na vida pessoal de cada um como em questões mais complexas como esta, e este é o grande desafio da humanidade, que deverá ser superado com certa urgência.