Não se pode negar que o País e o mundo estão envelhecendo, há trinta anos a mulher tinha mais filhos, ou seja; mais trabalhadores ou "escravos". Essa realidade é a crescente sustentabilidade de uma democracia de baixa qualidade, onde alguns ganham e quase todos pagam a conta, de um jeito ou outro, no longo prazo.Mas também devido a orgia de dinheiro público, por vezes é a corrupção na Petrobras, por vezes na educação e assim sucessivamente. Os mais ricos estudam em boas escolas e os mais pobres nas escolas "do governo" e os ricos tem previdência privada e o pobre trabalha ate acabar as suas forças. Sabe-se que o modelo funciona como uma máquina de gerar desigualdade social;assim como os trabalhadores na ativa, a aposentadoria, dizem que virou mais um dos temas prioritários. De fato, a realidade por muitos é outra,a maioria dificilmente conta com a previdência social quando a nossa capacidade de trabalhar chega ao fim da linha.Ex: um motorista de ônibus, ou outro trabalhador, que tenha idade de se aposentar já idoso, ainda na ativa, não aposenta por que a aposentadoria é baixa, e segue trabalhando até quando o patrão aceitar. Como consequência, a população mundial está mudando de jovens para apresentar um perfil de pessoas idosas e acabam de atingir um número crescente. Outro fator é o retrato da saúde pública que é lamentável e apresenta um cenário de deficiência e falta de integração em todos os níveis de atenção à saúde. É o Brasil está longe de ser um ideal poucos tem, educação, previdência privada.No momento o INSS apresenta um superávit , não tem perigo de quebrar, quem corre o risco de quebrar é o País. Realmente o Brasil engatinha nesse quesito e ainda alimenta um mecanismo perverso de desinformação: a avalanche de propaganda institucional dos governos. Basta observar a propaganda governamental que expõe dados de maneira seletiva e trata a informação pública com peça de marketing. O leitor contribuinte paga por uma informação de má qualidade, cujo preço também ele desconhece, diga-se de passagem, Legisladores deveriam pensar muitas vezes no custo que vão impor, aos indivíduos. Tantos desses direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à saúde, à educação, ao trabalho, ao salário justo, a uma velhice tranquila. Por todos esses ocorridos, que a vida vale menos que o petróleo,numa recente reportagem ao jornal dizia: que acabou a época que o Estado consegue garantir o bem estar dos trabalhadores. Sendo assim, imposto demais, retorno de menos. As coisas pioram, muito, antes de melhorar, infelizmente. É algo que vimos sucessivas vezes na história.Não deveria ser assim. As pessoas não deveriam ter que pagar com suas vidas e seu sustento para conseguir democracia. Infelizmente, muitas vezes, esse é o preço. Brasil é o país onde os impostos arrecadados menos se convertem em serviços para a população.