Estima-se que até 2025 o Brasil se torne o detentor da sexta maior população de idosos do mundo com mais de 32 milhões de pessoas com idade acima dos sessenta anos demonstrando, assim, uma forte mudança no perfil demográfico do país. Segundo dados do IBGE, em 2050 a expectativa de vida média dos brasileiros será de aproximadamente 81 anos, hoje não passa dos 73 anos; outro fato que corroborá com essa situação é a taxa de natalidade (número de nascidos vivos) cuja estimativa será em torno de zero a partir de 2040. Este dado é importante visto que mostra quantas pessoas terão condições de contribuir para o sistema previdenciário nas décadas seguintes. Diante desse envelhecimento, o ministério da previdência social estuda aplicar novas regras para alcançar a sustentabilidade do sistema previdenciário a longo prazo, ou seja, através da correção do fator previdenciário. Além disso, a transição demográfica também acarreta a transição epidemiológica modificando o perfil atual de doenças (infecto-contagiosas) para o de doenças crônicas. Com essa mudança no perfil epidemiológico, o sistema de saúde tem se estruturado através do aumento da contratação de profissionais especializados em geriatria e também de profissionais da assistência farmacêutica já que houve o crescimento de doenças crônicas e o maior consumo de medicamentos pelos idosos. Diante do exposto, é notória a inversão da pirâmide etária da população brasileira o que torna necessário o esforço da sociedade com o intuito de se adaptar ao novo cenários nas próximas décadas e assim definir como tratar a “melhor idade” .