A população idosa no Brasil e no mundo cresceu bastante nos últimos anos devido aos grandes avanços da medicina, que proporcionou melhores qualidades de vida ao ser humano, fazendo com que a taxa de longevidade, principalmente no Brasil, se estendesse e superasse as de fecundidade e mortalidade. De acordo com o IBGE, a expectativa de vida no Brasil, atingiu 71 anos para os homens e 74 anos para as mulheres em 2013. Em 2040 essa idade chegará aos 80 anos. Estas transformações demográficas estão diretamente associadas à economia e a sociedade. O governo brasileiro que mesmo ao notar o crescimento constante, não se adequou a preparar-se para receber tais mudanças, e a própria sociedade não aceita dividir o mesmo espaço com a terceira idade. Com a aprovação do Estatuto do Idoso em 2003, os idosos passaram a terem direitos beneficiários, que ao ver não são respeitados pela população, devido que na maioria das vezes a mesma não possui o conhecimento prático desses direitos. Essas concepções imorais da sociedade proporciona o aumento da violência e do preconceito, baldando o direito de ir e vir do idoso. Aliado a isso, as estruturas das cidades não são favoráveis para sua mobilidade, as calçadas irregulares, buracos nas ruas, sinais de pedestres rápidos e a dificuldade de utilizarem os transportes públicos, os impedem de terem um convívio saudável com o próprio ambiente. Pela observação dos aspectos analisados, percebe-se que os problemas que a população idosa vem sofrendo atualmente é decorrente da falta de atitude e planejamento prévio por parte do governo. Afim de atenuar o problema, o Governo Federal deve ampliar os recursos públicos para esta faixa etária, oferendo ambientes saudáveis, acessíveis e exclusivos, em pacto com a sociedade, fazendo-a a compreender os espaços e as diferenças, garantindo a harmonia do idoso com seu ambiente.