Desde as últimas décadas, sabe-se que o número de filhos por mulher no Brasil vem caindo gradativamente. No entanto, atualmente, a decorrência desse ímpeto declínio vem trazendo elementos negativos quando a população idosa tende somente a crescer. Dentro desse contexto, há dois importantes fatores que devem ser levados em consideração: a dificuldade de locomoção enfrentada pelos idosos no meio metropolitano e olhares preconceituosos recebidos no ambiente social. Em um país com grande mobilidade urbana, problemáticas vindas dessa área surgem gradualmente. Um exemplo a ser citado é as ocupações inadequadas de assentos reservados para idosos em transportes públicos, ou até mesmo a falta de adaptações prioritárias em ruas e praças. Causando desse modo, não somente o desrespeito, mas também o agravamento da desorganização e limitação da funcionalidade dos transportes públicos brasileiros. Ademais, é importante analisar, também, as agressões verbais, morais e por muitas vezes físicas que a população com mais de 60 anos vem sofrendo. Suas delimitações físicas são por muitas vezes usadas como alvo de aproveitamento por parte de familiares e amigos. Fato que torna-se preocupante, já que segundo o IBGE, os idosos em 2060 podem chegar a aproximadamente 19 milhões. Portanto, torna-se evidente que as consequências geradas através e para a população idosa do Brasil é grave e exige soluções imediatas. Para que isso seja possível, faz-se necessário que o governo invista no Estatuto do Idoso e no Ministério do Transporte, visando garantir os direitos dos anciães e a funcionalidade das reservas prioritárias. Outrossim, as escolas em consonância com o Ministério da Educação devem realizar palestras educativas que mostrem a importância da ética no dia a dia. Pois, como tudo na sociedade está interligado, se algo não vai bem em algum setor, toda ela sentirá o efeito.