Em nenhuma outra época, foi tão notável o envelhecimento da população brasileira, decorrente principalmente do aumento da expectativa de vida no país. Mas viver mais nem sempre está atrelado a boa qualidade de vida e bem estar, com isso, cabe analisar como o crescimento da população idosa traz grandes enfrentamentos sociais para o Brasil. Um dos desafios do Ministério da Saúde, é auxiliar o idoso a redescobrir formas de viver com máxima qualidade de vida. Ao evidenciar o histórico de negligencia da saúde pública brasileira, fica nítido que o atendimento ao idoso é bastante precário, pois além da demora para o atendimento, não há boa quantidade de médicos especializados na saúde dos idosos. Segundo dados do IBGE, apenas 26% do total de idosos do país possuem um plano de saúde particular. Em uma primeira análise, é válido perceber que as políticas públicas destinadas aos idoso estão sendo negligenciadas. O Estatuto do Idoso, criado em 1997, prevê passagem gratuita em ônibus, assentos reservados para prioridade no embarque e desembarque, gratuidade em viagens interestaduais, entre outros benefícios que muitas das vezes são ignorados pela população. É ainda previsto em lei, a destinação de 3% das cotas do programa social Minha Casa Minha Vida a idosos com mais de 65 anos. Assim torna-se um desafio sustentar uma boa qualidade de vida, prova dessa dificuldade são dados do IBGE, em que 28% dos idosos com mais de 65 anos, não possuem casa própria, morando com a família ou em casas de repouso. Percebe-se então que são muitos os problemas que os idosos enfrentam devido ao não cumprimento de medidas sociais adequadas. Faz-se necessário que o Ministério da Saúde encontre estratégias eficazes para resolver problemas enfrentados pela população idosa, evitando a perda da qualidade de vida. Atrelado a isso, é necessário que as políticas públicas se adequem as necessidades dos idosos, fazendo assim o cumprimento da lei. Pois como citou Tyron Edward: “ a idade não depende dos anos e sim do cuidado com a saúde e o bem estar”.