A melhoria na qualidade de vida reflete diretamente no aumento da população idosa do Brasil. Quanto maior é o desenvolvimento do país, mais velha é a população. A pirâmide etária, gráfico utilizado para identificar a população de um país, mostra, claramente, que o Brasil vive um momento de transformação. Nos anos 80, por exemplo, a quantidade de jovens era predominante, atualmente, a população adulta predomina. As consequências dessa mudança na pirâmide etária do Brasil são muitas. A começar pela falta de jovens no mercado de trabalho, uma parcela importante para economia. Outra consequência, que, inclusive, está entre os motivos da atual crise econômica no país é a elevação dos custos da previdência social. Quanto mais pessoas envelhecem, mais pessoas se aposentam. Apesar das consequências pesadas para o país, não podemos aqui deixar de citar as vantagens de se ter uma população idosa. Uma delas, sem duvidas, é a confirmação de que o país está avançando em áreas importantes, como a da saúde, da educação, do lazer etc. Países que hoje são considerados desenvolvidos já passaram por essa fase, por tanto, o Brasil, aparentemente, está no caminho certo para um possível status de “país desenvolvido”. Concluímos que o envelhecimento da população brasileira pode ser visto como bom ou ruim, depende do ponto de vista. Para amenizar as consequências negativas, mais oportunidades devem ser dadas aos mais velho, principalmente no mercado do trabalho, velhice não deve ser vista como incapacidade, isso gera uma frustração e só aumenta o estereótipo. As empresas, por sua vez, podem, além de contratar pessoas mais velhas, melhorar as condições de trabalho, para que o idoso se sinta bem trabalhando. Por fim, a população deve entender, aceitar e se acostumar com a presença de idosos nos mais diversos locais, pois o futuro do Brasil tem cabelos brancos.