O envelhecimento faz parte do ciclo de vida dos seres humanos. A partir disso, é sabido que é impossível impedir a ocorrência desse fenômeno na vida de cada indivíduo. No entanto, quando se trata de uma população, isso pode acarretar em sérios problemas na economia, no mercado de trabalho e no setor previdenciário. Estatísticas feitas por órgãos responsáveis pela contagem da população como o IBGE, apresentam perspectivas de uma sociedade brasileira mais velha até 2030. Esse fenômeno possui dupla face. A primeira diz respeito ao êxito logrado pelos avanços tecnológicos e científicos que melhoraram a medicina e ,por conseguinte, a espectativa de vida. A segunda refere-se ao pólo negativo de uma economia afetada pela idade, carente de uma mão de obra jovem, apta para as novas tarefas traçadas pelas empresas e indústrias. A partir disso, entende-se a dupla tarefa a ser feita pelo país. Crescer com a terceira idade, adaptar-se a essa nova realidade e disponibilizar mais jovens ao mercado de trabalho para suprir a carência deixadas pelos 'novos velhinhos'. Com isso, é indispensável a ação do Governo ante a nova realidade em ofertar um sistema de saúde adaptado à terceira idade, promover a previdência para aqueles que um dia cooperaram para a economia do país, e além disso, suprir a carência do mercado de trabalho com mão de obra jovem qualificada, cuja qualificação pode ser ofertada pelo próprio Estado em escolas técnicas e universidades, para que assim, o país cresça em termos sociais e a economia não fique estagnada à espera de jovens que sofrem por causa de um Governo apático, inerte diante da nova realidade.