Bem como na maioria dos países em desenvolvimento, a população brasileira está envelhecendo. Devido aos grandes avanços na medicina e à melhoria da qualidade de vida dos idosos, estes estão atingindo idades bastante avançadas, o que pode representar um desafio para o país. Embora o aumento da expectativa de vida seja um índice próspero e otimista, provoca-se preocupação em torno da questão econômica. Com a diminuição do número de filhos por casal, a população economicamente ativa pode não ser suficiente para manter o crescente número de aposentados e seus respectivos benefícios, o que leva o estado a sancionar medidas que restrinjam esses benefícios ou os adiem, como é o caso da recente política dos “90/95”. Fora isso, há ainda a necessidade da melhoria de serviços básicos a fim de suportar a multiplicação desse delicado grupo, como hospitais públicos com profissionais aptos, delegacias especializadas e abundantes, além de maneiras de reinserir o idoso na sociedade, com cursos educacionais e eventos culturais gratuitos, como previsto no Estatuto do Idoso, sem muita representação na sociedade observada. Sendo assim, a melhor forma de conciliar os dois acontecimentos sociais atuais é fazer com que o idoso não deixe de ser “jovem”, o que pode ser atingido se o Estatuto tiver maior credibilidade. Os programas mencionados anteriormente somados à política de estímulo à contratação de pessoas com mais de 65 são capazes de manter o sistema previdenciário funcionando e ao mesmo tempo garantir os direitos dos longevos, mantendo-os ativos e, quem sabe, aumentando ainda mais a expectativa de vida.