Com o avanço da medicina no ultimo século, ligado ao aumento da qualidade de vida, as pessoas passaram a viver mais. Isso representa uma mudança na estrutura populacional e socioeconômica do país. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) as mulheres vivem cerca de 7,8 anos a mais que os homens, mantendo essa perspectiva, em 2060 a expectativa de vida delas será de 84 anos contra os 78 deles. Essas taxas de aumento, aliadas a diminuição do número de filhos por mulher (sendo prevista a taxa de fecundação para 2030 de 1,5 filhos por mulher. ), aumentam a população idosa; consequentemente, há o surgimento de doenças antes não diagnosticadas, devendo haver uma maior e melhor necessidade de atenção à saúde. O regime é sustentado pela PEA (População Economicamente Ativa), onde quem tem maior participação são os jovens. De acordo com o IBGE, a PEA brasileira compreende a 63% da população, desconsiderando aqueles que não trabalham com carteira assinada. Com a discussão da Reforma da Previdência Social, o secretário de acompanhamento econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, diz: "O país vai envelhecer rápido e precisa de uma solução para controlar os gastos públicos." A proposta eleva a idade mínima de aposentadoria de 55 para 60 anos, para as mulheres, e de 60 para 65 anos, para os homens. Medidas são necessárias para equilibrar o gasto público entre arrecadação da previdência social e a demanda da população inativa. Como a redução de gastos não obrigatórios, levando em consideração o fato de que o governo não pode mexer nas despesas obrigatórias e emenda constitucional para criar um teto para o crescimento dos gastos do governo.