É possível observar hoje em dia os impactos que o ambiente e a população vêem sofrendo devido a pequenas atitudes inapropriadas do cotidiano e a um consumo não consciente por parte da própria sociedade. O uso inadequado de determinados produtos e a necessidade de obtê-los em quantidades excedentes podem causar sérios problemas para o equilíbrio entre o homem e a natureza. A multipolarização mundial, ocorrida após o término da Guera Fria em meados de 1990, trouxe consigo a forte ideologia do capitalismo, que busca o lucro por meio do lançamento de objetos e tecnologias cada vez mais sofisticados. A sociedade que está inserida nesse novo modelo de ordem mundial tende seguir esses princípios e ficar cada vez mais consumista. Muitas vezes a vontade de possuir determinado produto domina sobre a real necessidade de se obtê-lo. Milhares de utensílios de diversos fins são comprados diariamente e descartados na mesma proporção, geralmente em locais não adequados. A quantidade de lixo provindo de materiais utilizados pelos seres humanos, cresce cada dia mais e com ele cresce também o desequilíbrio que o meio ambiente enfrenta devido a um consumo exagerado. Outro ponto que deve ser observado são as inconveniências diárias do consumidor não consciente. Um banho que poderia ser realizado entre cinco a seis minutos e ultrapassa dez. As inúmeras sacolas utilizadas para carregar suprimentos que poderiam se unificar em uma. A agregação de lixos recicláveis, orgânicos e não orgânicos, enquanto deveriam ser separados, dentre diversos exemplos. A principal diferença entre o consumidor consciente e o consumidor não consciente, é que o primeiro sabe que pode ser um agente transformador da sociedade por meio do seu ato de consumo e busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade. Por fim, seria necessário que o Governo Federal crie programas de conscientização sobre o assunto e além de expor em locais de muita visualização, seja trabalhado principalmente nas escolas para que o público infantil já cresça ciente. A criação de leis que regulamentem o consumo social e o enquadre no consumo consciente também seria cabível. Desta forma, os impactos sofridos pela natureza diminuiriam, e a sociedade desfrutaria de uma vida mais saudável.