Relativo ao consumismo no século XXI, é possível perceber inúmeras consequências ambientais. Tendo em vista o estímulo ao consumo exacerbado que a mídia realiza, em consonância com a falta de consciência sustentável da maioria da população; que uma vez alienada a adquirir muitos produtos, não avalia os efeitos catastróficos do acúmulo de lixo no meio ambiente. No que se refere ao poder de convencimento da mídia, nota-se que grande parte dos anúncios publicitários utilizam diversos recursos persuasivos para instigar a sociedade a acompanhar o ritmo de produção capitalista. O que consiste na adesão, mesmo sem necessidade, a produtos e o desprezo destes quando novos artigos são lançados. Assim, forma-se um ciclo de consumo insustentável. Somado a isso, a ausência do pensamento ecológico de muitos consumidores contribui para o acúmulo de dejetos no ecossistema. Alguns objetos levam vários anos para se decomporem, enquanto isso, poluem rios e biomas; consequentemente, ocorrem desequilíbrios ambientais, como por exemplo, o efeito estufa, aquecimento global e o adoecimento ou morte de animais. O consumo desenfreado ocasiona inúmeros impactos na natureza, portanto, o Ministério da Educação deve investir em palestras ministradas por ambientalistas, nas escolas, sobre as consequências do consumismo no meio ambiente; para que seja possível o desenvolvimento de um senso crítico de preservação dos ecossistemas dentro da comunidade escolar. Além disso, a mídia precisa usar sua influência para orientar a sociedade sobre o correto descarte de lixo e o incentivo à separação de recicláveis para a coleta seletiva. Desse modo, a problemática poderá ser minimizada.