O consumo inconsciente nos dias de hoje não só atua na classe média alta e alta, mas também na classe baixa. O elevado desejo de se ter algo é tão prazeroso do que quanto se gasta naquilo ou o quanto maléfico e desvantajoso será para a saúde ou a vida. A mídia não apresenta nem sequer alerta o quanto aquele valor poderia fazer falta no fim do mês. Ela faz questão de resplandecer nosso olhar diante de uma marca de smartphone famosa ou um calçado top de linha. E resultado disso é que somos iludidos; e sim, aquele valor fará falta para alguma coisa. Os produtos alimentícios também são impostos para a sociedade, por ser essencial no dia-a-dia. E com isso, ao invés de economizarmos, escolhemos comprar um produto por um preço alto, do que analisar bem o que seria melhor em termos econômicos, e mais uma vez somos consumidos por uma empresa pelo seu produto comercializado. E as vezes a compra é tão grande que o produto chega a ser inutilizado depois de um tempo. Pois não podemos consumir algo estragado, logo, a finalidade é jogar fora e ir no mercado refazer a compra. Portanto, se pudermos economizar e reduzir nossa lista de compras que muitas vezes não é revisada, poderemos visibilizar resultados melhores no fim do mês. Seria conveniente olhar não o que queremos comprar, mas a forma de como somos usados diante disso.