Título da redação:

Fordismo da morte

Proposta: Consumo consciente: como minimizar o impacto do nosso consumo no planeta?

Redação enviada em 28/08/2016

A indústria fordista, em face do advento da Segunda Revolução Industrial instruiu na sociedade um preceito que resiste até os dias de hoje: alta produção e consumo. Com o passar dos anos e sob a luz do capitalismo, a oferta passou a ser cada vez maior, requerendo sempre mais matéria prima, tempo e mão de obra. Devido ao consumo desenfreado, o planeta tem sido levado ao extremo, e corre sérios riscos de entrar em colapso. A queima de combustíveis fósseis, que liberam carbono fossilizado para a atmosfera, e o exorbitante desperdício de água, por exemplo, levam, respectivamente, a problemas de poluição e aquecimento global, já que as partículas em suspensão impedem a reflexão dos raios solares, e à crise hídrica, que afeta vários países do mundo. Uma constatação do desgaste terrestre é a pesquisa publicada pela Revista abriu, que relatou que, se todas as pessoas consumissem como um americano de classe média, seriam necessários 4,5 planetas terras para suportar tal demanda. Desse modo, o objetivo de todos deve ser o consumo sustentável e consciente e a adoção de boas práticas. Então, faz-se valer atos como a separação correta do lixo, redução do tempo de banho, o uso de bolsas de pano para o transporte das compras, reutilização de potes e alimentos, avaliação do quão necessário é a compra de um produto. Assim, o consumo será sustentável, ou seja, serão supridas as necessidades humanas, mas sem haver o comprometimento do futuro das próximas gerações. Vê-se, portanto, o quão imprescindível é o consumo consciente e a proteção ao meio ambiente. Logo, recomenda-se que o Governo Federal estabeleça um nível máximo de emissão de gases do efeito estuda, reforçado por incentivos fiscais e aplicação de multa aos transgressores. Consoante, o estímulo, por parte dos municípios, ao uso de transporte coletivo e bicicletas, o que reduziria o uso de combustíveis, que são grandes poluentes. Além disso, que as escolas tenham em seu currículo básico o debate de temas como sustentabilidade e meio ambiente, com o objetivo de instruir os cidadãos a serem mais responsáveis e autoconsciente. Essas ideias, difundidas pela mídia, farão com que o fordismo, ou seja, produção e consumo em massa, seja deixado de lado, em busca de uma sociedade consciente, sustentável e autocrítica.