Título da redação:

Desenvolver economicamente é consumir conscientemente

Proposta: Consumo consciente: como minimizar o impacto do nosso consumo no planeta?

Redação enviada em 27/06/2015

Haja vista que o consumo de forma sustentável já é amplamente discutido em escolas, cartazes, mídia e organizações, portanto os cidadãos sejam eles representados de forma individual ou coletiva já conhecem as formas de reduzir, reciclar e reutilizar, que contribuem para um consumo consciente, porém deixam de colocar em prática, pois não enxergam quão graves são as consequências que o desenvolvimento econômico aliado à lógica capitalista, pode causar. As raízes históricas do Brasil comprovam o quanto a população é influenciada por essa ideologia que rege o consumo exacerbado visando lucros. Durante a colonização o meio ambiente foi assolado e importantes recursos naturais foram levados para a metrópole, como pau-brasil, produtos agrícolas (cana de açúcar e café) e posteriormente os metais preciosos (ouro). Não havia a preocupação com a degradação ambiental, pois se levava em conta o desenvolvimento econômico dos conglomerados industriais europeus que buscavam acima de tudo o lucro. O resultado da colonização por exploração é expressamente vista neste país emergente, no qual indústrias estrangeiras recebem incentivos fiscais e redução do vigor das leis de proteção ambiental a fim de aquecerem a economia do país gerando desenvolvimento econômico. Devido a esse incentivo industrial, diversas empresas fazem uso contínuo da matéria- prima sem controle, como desperdício de água, desmatamento da floresta amazônica, dispersão resíduos de lixo e gases poluentes de modo inadequado, porém o pior problema se encontra absorção dos crimes ambientais pelos órgãos fiscalização (IBAMA / CONAMA) e pela falta de rigor na punição de cidadãos que também realizam agressão ambiental. Incrivelmente essa busca a custa dos recursos naturais para o crescimento econômico apresenta um embate, uma vez que prejudica o desenvolvimento social e também a própria geração de lucros. A consequência mais recente do consumo irracional, não apenas nos conglomerados industriais, mas também por cada cidadão que não zela pelo bem comum é a crise hídrica no sudeste brasileiro, que gerou racionalização da água, baixa de produtividade comercial, agrícola e industrial, além de afetar a saúde. Visto que para chegar ao pleno desenvolvimento econômico e social, o homem se faz pleno dependente dos recursos naturais é necessária mais vigor na lei de proteção ambiental para punir o desperdício e a forma inadequada de consumo, tanto das empresas quanto dos próprios cidadãos que tem consciência que necessitam zelar para que o futuro não seja comprometido, porém nada praticam para que o desenvolvimento sustentável seja viável.