Título da redação:

DESCONSIDERAR TÍTULO

Proposta: Consumo consciente: como minimizar o impacto do nosso consumo no planeta?

Redação enviada em 13/10/2015

A humanidade evolui tecnologicamente, mas se atrofia, cada vez mais, mentalmente. É indubitável que o planeta Terra está pedindo socorro, e quanto mais “grita” por ajuda, menos as pessoas escutam. A partir disso, nota-se que em uma sociedade cada vez mais capitalista e individualista, o povo prefere olhar para si mesmo e esquecer de um princípio muito importante: o futuro dos seus filhos, netos e de uma nação. Em primeiro plano, é fundamental destacar uma frase dita pelo Paul Watson, co-fundador do Greenpeace: “Inteligência é a capacidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente”. Em virtude de grandes frases como essa, na década de 70 ocorreu a Conferência de Estocolmo, a primeira voltada para questões ambientais. Não obstante, foi um fracasso, pois todos os países estavam pensando apenas em si mesmo, distorcendo a ideia central que era pensar em prol do planeta. Além dessa, houve novas conferências a esse respeito, porém a maioria dos países não cumpriam acordos estabelecidos, como reduzir a utilização de gases estufas, e se seus próprios governantes não respeitavam tais acordos, quem dirá a nação. Visto isso, observa-se um descaso geral. Um exemplo disso, ocorreu em São Paulo – Brasil, onde por excesso de abusos, houve uma crise emergencial de água, já que as pessoas desperdiçavam, todos os dias, grandes quantidades dela, mais uma vez sob visão individualista, porque pensam apenas em si mesmos e nas suas desnecessárias “necessidades” de escovar os dentes com a torneira aberta ou lavar com água a calçada de suas casas. Será que o problema está na falta de conhecimento da população sobre os danos causados pelas suas atitudes? Portanto, diante de tal indagação, tornar-se-á necessária, desde já, intervenções para combater tamanho problema causado pela desinformação. Por isso, ONGS, como o Greenpeace ou WWF, devem usar de seu poder para informar a todos sobre como ser mais consciente, ensinando princípios como os três R: reciclar, reutilizar e reduzir. Além disso, deveria também destruir o paradigma imposto na mente dos brasileiros de que o Brasil é o país da água e por isso não precisam se preocupar com o racionamento dela já que nunca irá acabar, levando em conta que é esse pensamento atrasado um dos grandes motivos que fazem a população exagerar no seu consumo. Para isso, a mídia deve ceder horários nobres de audiência para essas ONGS atuarem. Ademais, o Ministério da Educação deve criar a disciplina – consciência ambiental – pois é desde novo que as pessoas devem aprender a cuidar do seu maior patrimônio.