Em pesquisa realizada pela SuperInteressante, em 2013, em torno de 100% dos entrevistados diziam achar importante o consumo consciente. Entretanto, pouquíssimos afirmaram levar em conta tal conduta e seus meios para minimizar o impacto de seu consumo com o meio ambiente. Assim, problemas como poluição desenfreada e um imenso desgaste ambiental são enfrentados diariamente. Visando o lucro pelo lucro, seguindo o mais primordial dos conceitos capitalistas, as indústrias produzem em massa, atingindo um grande público consumidor, assíduos pelo “ter”. Desde a produção até o descarte final de um produto, a poluição gerada por este processo é, inquestionavelmente, imensa. Esta poluição implica, ainda, em problemas de saúde para a sociedade que, após o término da – curta – vida útil destes produtos, enviam seus lixos para serem depositados de forma errônea em aterros, mantendo-se nesse ciclo vicioso. Além disso, com o desperdício exacerbado e ainda outros fatores, todo o meio ambiente sofre, pois os impactos do consumo humano atingem-no diretamente. Quanto mais a população consome, mais as empresas produzem, necessitando de uma quantidade maior de matéria prima e gerando ainda mais lixo. Visto isso, percebemos a necessidade de ter em mente o impacto de nossos consumos no meio em que vivemos, e passar a pensarmos em ações direcionadas à sustentabilidade. Tais práticas seriam, por exemplo, fiscalização por parte do governo às empresas, para que estas sejam ecologicamente corretas e, se não forem, serem sujeitadas a multas; incluir no currículo básico escolar temas como sustentabilidade, conscientização e meio ambiente; exigência, por parte da sociedade, que os partidos políticos viabilizem estas e ainda outras condições necessárias. Assim, tornaremos o consumo uma prática de cidadania. Consumir, sim, mas sem cair no consumismo.