O ato de consumir é necessário e está enraizado na nossa sociedade há muito tempo, pois é através dele que obtemos energia a partir dos alimentos e lazer dos produtos de entretenimento, por exemplo. Contudo, o excesso de consumo e práticas insustentáveis diárias prejudicam o meio ambiente, sendo necessário propor medidas para reverter esse processo. O consumismo está diretamente ligado às sacolas plásticas que, apesar de auxiliarem nas compras, são muito prejudiciais à natureza. No Brasil, é muito comum os supermercados disponibilizarem gratuitamente sacolas feitas de plástico para que os clientes levem suas compras ao lar. Entretanto, essas bolsinhas tem um longo período de decomposição e são derivadas do petróleo, cuja queima libera gases de efeito estufa. Dessa forma, percebe-se que as sacolas plásticas contribuem para uma horrível realidade atual: o aquecimento global. Outra questão não menos destrutiva ao meio ambiente é o desperdício, prática comum no Brasil. Com o auxílio de programas governamentais, como o Bolsa Família, a renda do brasileiro pôde aumentar, oferecendo-lhe maior poder de compra. Esse aumento do consumo, porém, não veio acompanhado de consciência ambiental. Em vista disso, é grande o desperdício de água, alimentos, roupas e até mesmo produtos eletrônicos. Sendo assim, o aumento do volume de lixo aliado à falta de locais adequados para descarte prejudica a sociedade à medida que são liberados gases tóxicos nos lixões, como o chorume. O consumo insustentável, portanto, gera prejuízos a vida de todos. Dessa forma, é necessário propor soluções. As escolas podem, através de aulas, ensinar aos alunos sobre reciclagem, reutilização e principalmente redução para que os efeitos negativos do consumismo sejam sanados. Além disso, o governo deve conceder concessões a empresas privadas para criação de aterros sanitários e também investir em programas de ONG’s que tenham como lema a diminuição do consumismo.