"Vou jogar fora no lixo". O verso entoado pela cantora Sandra de Sá, no que se refere ao descarte de nossos bens, tanto naturais, quanto materiais, não deve ser mais utilizado pela sociedade. Atualmente, em decorrência de acontecimentos que põe em risco o bem-estar da população, nota-se a necessidade da mudança de comportamentos das pessoas em prol de um consumo consciente, o qual trás consigo alguns conceitos básicos como, por exemplo, a reciclagem e o reaproveitamento dos objetos. Estes, por sua vez, atuam minimizando impactos ambientais que interferem na vida do planeta. Estimulados a todo momento por comerciais alienantes, a grande massa consumidora do mundo capitalista,encontra-se, a todo momento, pressionada a obter novos produtos. Afinal, quem nunca teve a vontade de trocar o seu carro pelo "carro do ano": mais bonito e mais avançado? Em tempos em que se objetiva o lucro, andar pelas ruas endividado, sem dar o mínimo para os problemas da preservação ambiental, vale mais do que economizar e reduzir impactos na Terra. Porém, esse quadro social precisa ser revertido, de modo que, a sociedade passe a realizar um consumo inteligente e sustentável, contribuindo, cada um da sua maneira, para a manutenção da vida. No Brasil, por exemplo, recentes casos de falta e racionamento de água no estado de São Paulo mostraram quais as consequências de um consumo desenfreado, o qual nem mesmo o dinheiro consegue solucionar a problemática. Inserido nesse contexto, podemos perceber que se a população local tivesse recebido, ao longo de sua educação, normas e condutas com relação ao reaproveitamento de seus recursos e práticas eficientes de consumo, como no caso de reutilizar a água do banho e da máquina de lavar roupas para lavar a calçada, o desfecho do momento seria outro: água para todos e em abundância. Diante do que foi exposto, fica claro que quando não praticamos um consumo que visa o desenvolvimento sustentável, estamos colocando em risco nossas próprias vidas. Para reverter essa situação é necessário imprimirmos mudanças no dia a dia. Portanto, Os órgãos governamentais podem atuar desenvolvendo projetos educacionais capazes de levar para as escolas o conhecimento da reciclagem e do reuso de vários objetos, ensinando as crianças desde já, para que o futuro seja melhor. A mídia, também, deve intensificar a propagação de um consumo consciente, que continue movendo o mercado, mas, sobretudo, movendo a garantia de vida para todos nós. Desse modo, será possível "jogar fora no lixo" tudo aquilo que vai de encontro a uma sociedade ambientalmente saudável.