A partir da revolução industrial houve crescente aumento na produção e no consumo destes produtos. O que inicialmente foi um grande passo na história da humanidade, atualmente é o principal responsável pela poluição do planeta. Diante deste contexto, observa-se que a indução da necessidade de consumir gerou uma sociedade impulsiva e sem parâmetros. Em primeiro lugar, a indução à compra é fomentada pelo marketing, que munida de informações sobre anseios e metas do público alvo, estabelece relações entre produtos e sonhos. esta estratégia do mercado estimula o consumidor a atrelar seus objetivos com o produto, a ponto de imaginar que sem este não conseguirá alcançar seus propósitos. O complemento do marketing, é a obsolescência programada de objetos, que é dada pelo tempo de vida planejada pelo fabricante, para que dure pouco, porém o necessário para o usuário depender deste, assim iniciando um ciclo vicioso. A consequência da obsolescência programada é o descarte de objetos não biodegradáveis, causando a magnificação trófica, a poluição hídrica e do solo. É evidente que a indução da necessidade de consumir acarretou uma sociedade impulsiva. Portanto, para reverter este quadro é necessário a parceria entre o Estado e os meios de comunicação. O primeiro promovendo campanhas em instituições de ensino sobre o consumo sustentável e formas de descarte de lixo não biodegradáveis, enquanto o segundo proporciona matérias em telejornais sobre magnificação trófica a partir de de produtos com componentes não biodegradáveis e os limites do consumo. Assim, pode-se viver o ideal da sustentabilidade , que prega o consumo necessário para que as outras gerações não sejam afetadas.