O planeta Terra é um mecanismo perfeito, afinal mantem sua capacidade biológica era após era. Todavia, a habitação humana e seu consumo exagerado de recursos naturais ameaçam tal harmonia ambiental. Consequentemente, tornou-se meta global a conscientização acerca das reais necessidades consumistas e das consequências desse ato em excessividade. De fato, o Brasil possuí um vasto arsenal de rios caudalosos, com destaque para a Região Norte. Entretanto, ter a maior reserva global de água doce não impediu recentes crises nos setores hídrico e energético. Desse modo, tal fato é consequência do atual modelo de consumo, pois exporta-se um grande volume de água virtual por meio das produções agrícolas. Assim, troca-se um bem valioso, indispensável à sobrevivência, em prol da circulação financeira. Além do mais, esse dinheiro destina-se a poucos, cujos mantêm suas regalias a base do consumo do soberbo. Dessa maneira, o capital sobrepõe a vida e, através da desigual distribuição do mesmo, surgem os abismos sociais. Nesse sentido, é evidente que tal segregação agrava a questão ambiental. Posto que as camadas menos abastadas não possuem acesso a educação de qualidade. Assim, as mesmas são propícias à alienação publicitária que incita o consumo. Além disso, a falta de informação conscientizadora por parte da mídia é uma lamentável realidade. Nessa perspectiva, torna-se claro que deve-se propagar a noção de que o consumo exacerbado está desgastando nosso mundo. Portanto, cabe: ao governo, estabelecer limites no consumo de água do setor agroexportador; à população, a perspectiva de adquirir apenas o necessário ; e à mídia, o bom senso em não disseminar publicidades que visam apenas o consumo supérfluo.