Suprir suas necessidades,maior conforto,reconhecimento social,são apenas algumas vantagens utilizadas pela sociedade contemporânea para justificar o hiperconsumismo.No entanto,a incapacidade de discernimento facilita o trabalho dos detentores do capitalismo que impede essa parcela social de enxergar os efeitos colaterais do consumismo e impõe a essa população alienada o modelo ideal de se viver. a popularização dos eletroeletrônicos e a rápida obsolescência dos novos modelos cria na civilização o mito da necessidade de substituição.Sendo assim,a ausência de um senso crítico faz com que muitos indivíduos sejam facilmente convencidos pelos países desenvolvidos de que para ser feliz é necessário ter conforto e adquirir os novos produtos. O problema é que o novo modelo de se viver desconsidera sérias consequências como o acúmulo de lixo,contaminação dos recursos naturais e a exclusão social resultantes do consumismo exacerbado.O resultado é um super aquecimento do planeta,contaminação da água e dos alimentos por metais pesados e uma série de doenças parasitárias que atinge principalmente a parcela mais pobre da população. para kant,toda ação deve ter um valor moral,ou seja,deve-se fazer a coisa certa pelo motivo certo. É necessário consumir para suprir reais necessidades e não porque a aquisição de novos produtos pode garantir status ou um conforto desnecessário imposto pelas potências mundiais. Infere-se portanto,que todo consumo deve ser precedido de uma análise crítica da real necessidade de se adquirir um produto.Não obstante,ao se optar pela compra,medidas alternativas como a utilização de embalagens retornáveis,reciclagem,e a disposição adequada do lixo devem ser priorizadas para minimizar os impactos ambientais e sociais.Ademais,faz se necessário agir com consciência para não se tornar mera massa de manobra dos detentores do capitalismo.