Com o advento das Revoluções Industriais, a produção em massa e o fortalecimento do capitalismo aliado às mídias e propagandas, houve uma mudança na forma como o homem interagia com o meio, aumentando o consumo de produtos e, consequentemente, os impactos ambientais. Se o princípio de Lavoisier afirma que " na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", como será possível atenuar os impactos do consumismo em nossa sociedade? Primeiramente, é preciso uma mudança de hábitos da população e uma maior conscientização perante as reais necessidades na compra de uma mercadoria, ou seja, avaliar se é realmente imprescindível determinado objeto ou apenas uma aquisição impulsiva. Além disso, verificar se as empresas se comprometem com processos que não agridem a fauna, a flora e a nossa saúde ajudam na sustentabilidade e na redução do gasto energético. Como não basta apenas moderar o consumo para preservar o Planeta, restringir o desperdício através da reciclagem e da reutilização de resíduos, que até então eram vistos como inúteis, é vital para nossa comunidade, onde podem tornar-se novos objetos desejáveis e com novos propósitos, como a plantação de mudas em garrafas PET, ou a separação dos materiais como novas matérias-primas em circulação no mercado novamente, como acontece com as latas de alumínio. Fica evidente, portanto, que para diminuir as agressões feitas ao meio ambiente, temos que desenvolver uma sociedade sustentável na qual o consumo seja feito com recursos renováveis, reforçando o ciclo de transformação da matéria na natureza. Para atender essas demandas, o governo precisa intervir com duas ações: fazer coletas seletivas em cada município e centros de reciclagem nos Estados para não só facilitar o acesso a esse tipo de serviço, e sim, aproximar essa prática no cotidiano da população; incentivos fiscais para empresas que adotarem a Química Verde no desenvolvimento de produtos e processos químicos que não gerem poluentes, gastem menos energia e não destruam o meio ambiente.