Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Como solucionar a questão dos maus-tratos contra os animais

Redação enviada em 04/10/2018

No meio do ano de 2018, foi declarada a extinção da arara-azul, em seu habitat natural. Ou seja, ainda há indivíduos dessa espécie, mas estão em cativeiro ou em domicílios, sendo tratados como animais domésticos. Tal situação demonstra não somente o egoísmo humano – que traficou/comprou essas aves – como também a incapacidade do Estado de proteger esses – e outros – animais. Desde os primórdios da civilização, as pessoas utilizavam – e utilizam – a fauna e a flora como bem entendem, por exemplo: o uso de alguns equinos para transporte e as rinhas de galos. Nesse cenário, é evidente que a apatia humana aos animais é histórica e perpetuada por causa dos desejos egoístas das pessoas. Além disso, a omissão em frente de algum tipo de maus-tratos por um indivíduo é, também, uma forma de desprezar o sofrimento dos animais e de covardia, visto que esses seres vivos não tem a capacidade de pedir ajuda ou denunciar, obviamente. Dessa forma, fica claro que a indiferença humana é um dos maiores desafios para solucionar a questão. Ademais, a ineficácia do Governo é outro empecilho para resolver, já que se esse falha, a atuação da população em denunciar é comprometida. De acordo com o Art. 32 da Constituição de 1988, há uma pena e multa em casos de maus-tratos aos animais. Contudo, essas punições só serão aplicadas quando o criminoso for julgado e considerado culpado, porém o judiciário é lento e defeituoso, o que compromete a punição do culpado e a denúncia de outros crimes, pois algumas pessoas podem crer que denunciar não terá efeito, permitindo que o criminoso permaneça impune e livre para continuar com os maus-tratos. Logo, é perceptível a importância de um Poder Judiciário eficaz e rápido. Portanto, é notório como é imprescindível a participação popular e do Estado para evitar o máximo possível os casos de negligência e crueldade aos animais. Para tal, o Ministério da Educação deve anexar ao currículo do ensino básico a importância de proteger os animais, visando diminuir o egoísmo e desenvolver a empatia da população. Outrossim, é preciso que o Ministério da Justiça crie um órgão específico para o julgamento de exploração/maus-tratos, para agilizar e garantir a competência dos julgamentos. Para que, assim, deixemos de fazer da terra o inferno para os animais, como afirmou Arthur Schopenhauer.