Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando seu percurso, a questão dos maus tratos aos animais é um problema que persiste na sociedade do país. Sendo assim, questões como a impunidade, falta de denúncias e fiscalização, bem como abuso domésticos e em shows de exposição contribuem para a essa realidade. Em primeira instância, vale ressaltar as ideias de Peter Singer, que discorrem sobre a bioética, em que ele é defensor da expansão da igualdade na consideração da dor e do sofrimento para atender aos interesses e preferências tanto de humanos quanto de animais. Para isso, a Constituição Federal Brasileira, somada a lei de crimes ambientais, assegura os direitos dos animais e a punição aos agressores. Porém, a falta de denúncia e de uma fiscalização mais intensa culminam na impunidade e, assim, na persistência do problema. Ademais, os cenários de maus tratos são cada vez mais comuns na sociedade atual e os casos de violências abrangem ações como precárias condições de estadia e alimentação, exposição contínua ao estresse, violência física, restrição de espaço, etc. E essas atrocidades ocorrem tanto no âmbito doméstico, quanto em shows de exposição, como circos e rodeios, e alguns deles, mesmo ilegais, como briga de cães e galos, por exemplo, são recorrentes. Sendo assim, é imprescindível que medidas sejam tomadas para atenuar a problemática. Portanto, é essencial que o Governo Federal, apoiado por ONGs, amplie as campanhas contra os maus tratos, por meio de propagandas televisivas em canais abertos, de modo a incentivar a denúncia, bem como as medidas a serem tomadas frente a tal situação de abuso. Ademais, tal órgão, em parceria ao poder executivo, deve ampliar as fiscalizações, com foco em shows de exposições, de maneira a identificar irregularidades e assegurar os direitos dos animais salvos na Constituição. Só assim, poderá ser possível mudar o percurso do problema da permanência para extinção