A organização brasileira “Instituto Vida Livre” cria e desenvolve projetos de reabilitação e conservação da fauna silvestre. Embora a população simpatize com organizações e projetos em favor dos animais, segundo o Ministério das Cidades cresce a quantidade de rodeios, vaquejadas, testes em animais, maus-tratos e abandono no Brasil. Com tal crescimento, essa problemática torna-se uma questão humanitária e de saúde pública. A superpopulação e a falha nas políticas de castração fazem com que existam cada vez mais animais domésticos abandonados nas ruas, o que estimula os casos de posse irresponsável e aumenta os índices de maus-tratos. Não há como saber o quanto se abandona de animais, visto que há os que já nascem nas ruas e também os que passem por lares, mas por fim são abandonados. Além do que, pouco se sabe sobre atividades como a biopirataria, a caça ilegal e a utilização de animais em circos. A escassez de dados constitui um dos principais fatores da insuficiência de estudos sobre o assunto, dificultando a aplicação de políticas públicas. As delegacias têm obrigação de receber as denúncias, mas há uma insegurança jurídica muito grande em torno do que se configura maus-tratos. Nas cidades em que não há um núcleo especializado de defesa animal, as ocorrências a respeito de animais acabam perdendo a importância, apesar da gravidade. Nesse contexto, mostra-se evidente a importância de projetos e ONGs, como o “Instituto Vida Livre” e o “Instituto Luísa Mell”. Com o apoio do Ministério das Cidades, devem ser aumentados os núcleos de apoio e denúncia especializados em defesa animal. Tais núcleos, ficarão sob a responsabilidade de Institutos, que serão divididos por áreas com o intuito de atender a totalidade das denúncias amenizando, portanto, os índices de maus-tratos e contrabando de animais domésticos ou silvestres.