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Tema de redação: Como solucionar a questão dos maus-tratos contra os animais

Redação enviada em 30/07/2018

A discussão sobre a defesa dos animais surgiu recentemente na história. Para se ter uma noção, Hitler – popularmente conhecido por dizimar boa parte da população durante a Segunda Guerra Mundial – foi uma das primeiras lideranças a proporcionar, de fato, leis de proteção para os bichos. Atualmente, décadas depois de sua afortunada queda, países como o Brasil aderiram também a causa e, ainda assim, vê-se diversas situações violentes em prol do lucro e do entretenimento. A questão do ser animal já foi discutida por alguns filósofos. O mais conhecido deles, o francês René Descartes, defendia que a diferença entre o homem e o animal é que o primeiro, de acordo com ele, é provido de alma e sentimentos, enquanto o segundo seria uma mera engrenagem da natureza. Esse pensamento serviu de pretexto para que, desde o século XVII, a ciência os usasse como cobaias em experimentos cruéis. Hoje, entretanto, há tecnologias capazes de substituí-los, como a impressão 3D da pele humana, mas ainda assim continuam sendo a primeira opção. Dessa forma, vê-se que são, simplesmente, vítimas da intolerância. Ademais, os maus-tratos não se restringem ao âmbito científico, sendo propagados em diversos eventos populares. É o caso da vaquejada, que consiste na derrubada do boi pelo rabo, ocasionando em fatalidades como a de 2015 na Bahia que, segundo o site da BBC, fez o animal ter seu membro mutilado em decorrência do ato. Por conseguinte, não somente a vaquejada, como também outros espetáculos, negligenciam animais utilizando como desculpa a diversão, evidenciando, assim, a falta de empatia por parte de quem é conivente com a circunstância. É perceptível, portanto, a necessidade de mitigar essa problemática. Inicialmente, é de suma importância que o Governo Federal, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, viabilize a diminuição do número de animais utilizados em experimentos por meio de incentivos às empresas, como a redução de impostos e outros métodos. Paralelamente a isso, o mesmo órgão fica encarregado de divulgar, por intermédio dos principais meios de comunicação, campanhas que mostrem possíveis formas de denúncia, tal como estimulando a população na contribuição com as ONGs protetoras. Não obstante, a Anvisa ficará encarregada de fiscalizar fortemente os estabelecimentos que utilizam animais, fechando os que perpetuem qualquer tipo de maus-tratos. À vista disso, fica evidente que, se até Hitler defendia a causa, é vergonhoso que se permita a persistência dessa adversidade.