É indubitável que muitos animais, sejam domésticos, sejam exóticos, sofrem, ainda hoje, constantes maus tratos, que ocorrem por vários modos. Nesse contexto, frente a fatores sociais e insuficiências governamentais, a problemática instala-se, tornando imprescindível que medidas sejam tomadas para a resolução do impasse. Primordialmente, cabe ressaltar que segundo ideários machadianos, a maldade é inerente ao homem, assim sendo, esta face perversa é demonstrada constantemente em noticiários da televisão ou até mesmo, em vídeos que circulam nas redes sociais, um exemplo é o caso que ganhou muita repercussão nacional, da onça que após passar por situações de estresse durante a passagem da tocha olímpica, em Manaus, é morta pelo Exército. Ademais, é válido salientar que para o filósofo Sócrates: "os erros são consequência da ignorância humana", nesse sentido, a falta de informação sobre as leis de proteção animal e suas respectivas consequências para os infratores, bem como, os meios de realizar a denúncia, contribuem para a continuidade da crueldade contra os animais. Logo, faz se necessário que, o Ministério do Meio Ambiente, promova campanhas de divulgação dos meios de denúncia, por meio de cartilhas de informação, em escolas, shoppings, centros comerciais, locais de muita movimentação, em conjunto a isso, a Polícia Civil deve criar uma ouvidoria anônima, tal como uma delegacia especializada, de modo a incentivar denúncias em prol do combate à problemática. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o CFMV, Conselho Federal de Medicina Veterinária, devem disponibilizar veterinários para as cidades, de modo a ampliar suas atividades a toda população e possibilitar o tratamento médico dos animais.