A Constituição Brasileira vigente garante a proteção a todos os tipos de animais, sejam domésticos, selvagens ou exóticos. No entanto, a legislação voltada aos cuidados da fauna não se realiza na prática, pois a sociedade é antiética e possui uma mentalidade obsoleta. Nesse sentido, é preciso que se discuta soluções para o combate aos maus-tratos contra os seres vivos em questão. A ética do filósofo Immanuel Kant determina, por meio do imperativo categórico, que as ações humanas devem ocorrer de modo a valerem-se como leis universais. Contudo, as persistentes práticas desumanas de agressões aos animais vão de encontro a esse princípio, visto que submetem-los a dores físicas e intenso estresse, o que leva à morte em alguns casos. Assim, a carta magna não garante total isonomia prevista em si, e há de se criarem políticas públicas para que ocorra execução de fato das normas. Além disso, o homem ainda conserva uma visão superestimada de si mesmo. Essa mentalidade remota desde os tempos anteriores à agricultura, quando equinos e bovinos já eram explorados e utilizados como força de trabalho, facilitando as atividades da espécie humana “superior”. Desse modo, apesar de toda a evolução ética na humanidade, animais continuam sendo utilizados como objetos e, por isso, estes precisam obter os direitos que lhes é inerente. Diante do exposto, portanto, observa-se a ineficiência das leis brasileiras e a indiferença do homem na questão animal. Devido a isso, compete ao Ministério do Meio Ambiente a criação de programas educativos em praças públicas sobre a fauna e sua importância, por meio de palestras e materiais ilustrativos. Outrossim, é necessário que a população trabalhe em conjunto com a escola, visando realizar atividades organizadas por voluntários para incentivar a adoção de animais e seus cuidados. Sendo assim, a sociedade passará a enxergar a natureza de outra forma e lhe dará o devido respeito.