Minimização dos maus-tratos A questão dos maus-tratos contra os animais é uma vergonha nacional. Apesar de ser assegurado por lei como crime ambiental, ainda é uma realidade no Brasil tamanha crueldade. Portanto, é preciso solucionar esse problema a fim de proteger a fauna e a flora. Nesse cenário, Hans Jonas em seu livro o princípio responsabilidade, cita que é necessário agir de maneira que tuas ações não comprometam a existência de uma vida sobre a Terra. Desse modo, ele explica a importância de uma relação harmoniosa e protetora de todas as criaturas existentes. Um bom exemplo dessa necessidade foi presenciada por uma defensora de animais que também comanda uma ONG, chamada Luísa Mell que resgatou 135 cães em Osasco, eles estavam em estado deplorável e o caso foi solucionado com a ajuda da polícia. De acordo com o IBGE, o Brasil é o segundo país do mundo em população de cães e gatos, paradoxalmente a isso o abuso contra animais de estimação responde por 70% das denuncias à Divisão Especializada do Meio Ambiente (DEMA) da Policia Civil. A maior parte desses abusos tem origem na ganância humana visto que, fêmeas são colocadas em ciclos incansáveis de procriação para a venda de filhotes, enquanto o macho fica preso em correntes com comprimento que mal os deixa mexer para assustar ladrão ou cuidar de terrenos e os filhotes são vendidos por preços absurdos gerando estímulo a essa prática. Assim, uma maneira de minimizar o problema é começar a conscientização de responsabilidade para com os animais desde muito cedo, pelos professores nas escolas e pelos pais em casa. Além disso, é preciso maior investimento do Governo do Estado nas ONG’s destinadas a essa luta, e disponibilizar mais policiais nas divisões especializadas para que possam agir em conjunto com as mesmas. Dessa forma, será possível diminuir os maus-tratos tanto aos animais domésticos quanto silvestres, os abandonos, a quantidade de órfãos na rua e a tolerância frente a esses atos, aumentando assim as denúncias e a conscientização da população.