É cada vez maior, no Brasil, os índices de pessoas que moram nas ruas. Para coibir esse comportamento, foram criadas pelo Governo Federal políticas públicas para essa população. Entretanto, mesmo com elas em vigor desde 2009, desafios são enfrentados. Nesse sentido, deve-se analisar como o modelo econômico vigente e o conflito entre parentes atuam nessa problemática. Em primeiro lugar, vê-se que uma das causas para esse problema é o capitalismo. Isso acontece porque o sistema tem como objetivo acumular a riqueza nas mãos de poucos, fazendo com que surjam as desigualdades sociais e, com isso, muitos indivíduos acabam não conseguindo se estabilizar financeiramente e indo morar nas ruas. Como consequência, há o aumento da violência, pois muitos deles se tornam usuários de drogas. Comprova-se isso, segundo dados do G1, em mais de 2 milhões de pessoas moram nas ruas. Paralelo a isso, nota-se que outro fator são os conflitos familiares. Devido a desestruturação familiar, diversas pessoas acabam entrando em conflitos com os parentes e a casa acaba se torna um local desagradável para viver e, como única solução para fugir dos problemas saem de casa. Como consequências, muitos acabam desempregados, catadores de materiais e flanelinhas. Comprova-se isso, segundo a revista Isto é, em que 30% das pessoas que moram nas ruas é por causa de conflitos entre a família. Fica evidente, portanto, que o estilo econômico vigente e as confusões familiares são fatores que interferem a problemática. Diante disso, é necessário que o Governo Federal, em parceria com os Governos Estaduais, auxilie essas pessoas por um tempo determinado com abrigos e comida para que elas possam se reerguer, encontrar um emprego e até mesmo reformular uma família. Dessa forma, a situação dessas pessoas poderá ser amenizada e existirá a integração deles na sociedade.