Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como promover a integração dos moradores de rua à sociedade

Redação enviada em 19/04/2018

A Declaração dos Direitos Humanos, afirma: “ Todos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Entretanto, o “apartheid” social vivido por moradores de rua contradiz essa máxima. Diante disso, é importante que sociedade e Estado atuem com o propósito de agregá-los e, assim, tornar tais indivíduos parte de uma mesma humanidade. Historicamente, existiram casos de segregação de grupos. Por exemplo, os cercamentos dos campos, na Revolução Industrial, expulsou camponeses do campos que passaram a habitar as cidades em péssimas condições. Na contemporaneidade, existem as causas mais variadas que levam indivíduos a viverem em situação de rua, como: associação com drogas, desemprego, problemas familiares. Nesse cenário, o Ministério do Desenvolvimento Social denominou essa população de “grupo heterogêneo”. Esse diagnóstico expõe a complexidade do problema. Apesar da diversidade existente, essas pessoas tem em comum o ambiente de miséria. Mesmo assim, isso não tem alertado, o poder público e o cidadão comum, no sentido de diminuir esse contingente que vive nas ruas. Logo, tal comportamento confirma as ideias do sociólogo Zigmunt Bauman: “os moradores de rua são refugos humanos”. Exemplo disso, são as medidas de “higienização” realizadas por alguns prefeitos com o propósito de retirar pertences dessa coletividade dos locais públicos. Tal atitude demonstrou-se desastrosa porque não considerou a importância desses objetos; como: papelões, colchões, àqueles que têm o mínimo à sobrevivência. Em contrapartida, deve-se considerar as ações de ONG’s que tentam suprir essas necessidades, com: doações de alimentos e roupas. Essas atuações são válidas, no entanto, não atacam a causa do problema. É necessário, portanto, concretizar uma sociedade mais justa e igualitária. Para isso, o Estado deve atender as díspares necessidades. Desse modo, é indispensável uma equipe multidisciplinar, assistentes sociais, médicos, psicólogos e planejadores urbanos que atue na geração de emprego, no convencimento de internação do dependente químico e a outras questões particulares que são inerentes a cada pessoa. Outrossim, a família e a escola devem promover debates sobre o tema, no ambiente público e nas redes midiáticas, de reinserção dessa comunidade à sociedade e, consequentemente, ir além do assistencialismo e construindo uma sociedade compartilhada.