Segundo John Locke,filósofo iluminista,o contrato social entre a sociedade e o Estado é fundamental para que o último garanta a ordem e os direitos de todos os cidadãos.Entretanto,no Brasil atualmente,esse laço é rompido,uma vez que identificamos moradores de rua em condições precárias de vida,devido à deficiência do Estado em investir em políticas públicas sociais que forneçam os elementos básicos para uma vida digna. Além disso,a falta de abrigo nas cidades e lugares que recebam pessoas com transtornos mentais dificultam ainda mais a integração desses indivíduos na sociedade,que já sofrem com o preconceito de outras pessoas e com a ausência de meios dignos de sobrevivência,como: emprego,assistência à saúde,alimentação entre outros.Tal preconceito,é pautado no invidualismo da população que ao invés de desenvolver ações sociais, promovem a exclusão social desses indivíduos que ficam a mercê da sociedade inviabilizados de terem ascensão social. Segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estática),a maioria das pessoas em situação de rua sofrem com o alcoolismo/drogas,desemprego,problemas familiares e possuem baixa escolaridade.Tais dados,ressaltam a ausência de infraestrutura e investimentos do governo em centros de reecuperação para essas pessoas,que necessitam de centros de recuperação e benefícios para que possam sair da situação de rua e continuarem o tratamento. Portanto,fica evidente as falhas do Estado em investir em políticas públicas sociais para moradores de rua.Assim,exigindo a atuação do mesmo para que promova investimentos em instituições destinadas a reintegração dessas pessoas na sociedade,como: centros de saúde e cursos profissionalizantes para que estes indivíduos tenham uma renda para se manterem.Outro forma,seria a criação de associações de bairro pela população para se reunirem e debaterem sobre a qualidade de vida das pessoas e cooperarem com quem necessita de ajuda.