Durante o período colonial brasileiro, que se iniciou no século XVI, a metrópole portuguesa exportou praticamente toda sua população marginalizada. Essa forma de povoamento trouxe ao Brasil, prostitutas, prisioneiros, moradores de ruas e outros, de tal forma que, ainda hoje há reflexos disso na sociedade. A nação brasileira nos dias atuais apresenta reflexos de sua colonização, que são os altos índices dos moradores de ruas. De modo que, promover a integração dessa parcela da sociedade é uma grande preocupação do Estado. É indiscutível que a realidade dos moradores de ruas é extremamente desumana, isso porque eles sofrem com a violência, preconceito e vivem sem dignidade. Esse desafio social deixa a polícia impossibilitada de agir, pois locais públicos podem ser frequentados por todos os cidadãos, mas paralelo a isso, a sociedade se sente descontável com a presença desses indivíduos. A partir disso, é evidente que a falta de integração, reflete em toda conjuntura social. A lógica capitalista define que muitos tenham pouco, para que uma quantidade mínima de pessoas sejam detentoras de muitas riquezas. A partir disso, traça-se um cenário de exclusão social, o qual é muitas vezes responsável pelo grande número de moradores de ruas. Além desse fator, a falta de lugares públicos que recebam indivíduos sem condições para sobrevivência com objetivo de reintegrá-los a sociedade são insuficientes, salientando a problemática. Diante do problema exposto, é evidente a necessidade da integração social dos moradores de rua. O Governo Federal deve investir na criação e aprimoramento de albergues, para que os cidadãos tenham um local para habitar enquanto buscam oportunidades de independência. O Ministério do Trabalho pode criar projetos de capacitação profissional das pessoas sem residência fixa, ajudando-os na busca por empregos. Além disso, a mídia pode fazer propagandas de comoção, com o objetivo de diminuir preconceito e estimular a contratação dos moradores de ruas. Com medidas assim, centenas de pessoas vão viver dignamente.