Moradia. Segurança. Trabalho. Saúde. Esses são direitos fundamentais garantidos a todos os cidadãos brasileiros, pelo menos na teoria, conforme previsto no art. 6º da Constituição Federal. Na prática a realidade é diferente, levando em consideração que cerca de 100 mil brasileiros são moradores de rua e vivem em situação de risco, não tendo esses, os seus direitos garantidos. Sendo um dos principais motivadores de um indivíduo abandonar a vida social e acabar nas ruas, a dependência química é uma realidade cada vez mais frequente, principalmente entre os jovens. Segundo uma pesquisa realizada pela Revista Isto É, 36% da população dos moradores de rua é dependente química. Ainda segundo a pesquisa, seguido da dependência química, o desemprego representa 30% do total global dos moradores de rua. Outro problema, diretamente ligado às ruas, é que, muito facilmente, um morador de rua será direcionado ao uso de drogas ilícitas, caso esse já não seja o motivador dessa condição. Ante aos indicadores, percebe-se que as políticas públicas não têm sido eficazes para o controle desses problemas. Logo, para que tais problemas sejam solucionados, faz-se necessário a participação conjunta entre Governo e Escola, esses, como vetores fundamentais na formação e inclusão do cidadão. Onde, de um lado o Governo, provenha meios e recursos para que a população seja incluída e conscientizada, bem como políticas públicas mais eficazes. E do outro lado a Escola, responsável pela formação do pensamento crítico e social do indivíduo.