Quando o escritor inglês Thomas More desenvolveu o livro ''Utopia'', no século XVI, ele previa e estabelecia uma série de relações harmônicas e igualitárias para o corpo social das nações democráticas a serem seguidas. Conquanto, percebe-se que o Brasil não moldou-se nessa utopia,levando a uma serie de problemas enfrentados atualmente. Com isso, os empecilhos ligado à integração dos moradores de rua é ainda uma realidade enfrentada por muitos. Assim, é paradoxal que ainda haja o ferimento de um direito democrático grave: o direito à moradia adequada. Mormente, é incontrovertível que essa problemática evidencia-se pela fragilidade das obras governamentais. De acordo com o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo a conciliar o equilíbrio pela justiça. Por esse lado, o Governo lançou o Programa ''Minha Casa Minha Vida'' a fim de alcançar o equilíbrio nas camadas sociais, entretanto, ainda que esse auxílio tenha sido de grande marco no que tangencia à integridade do pobre à moradia adequada, existem entraves que corrobora o grande número de pessoas vivendo em locais inapropriados, como o alto custo das residências dos programas de gestão pública.Desse modo, os moradores de ruas encontram-se sem opção de domicílio. Concomitantemente com as falhas governamentais existem, também, a baixa escolaridade como um fator propulsor para o desemprego, o que amplia as dificuldades dos moradores de rua em integrar-se ao meio social. Parafraseando o sociólogo Émile Durkheim, o objetivo da escola é desenvolver nos indivíduos os requerimentos de uma sociedade. Isso posto, é possível encaixar os moradores de rua nesse aspecto, uma vez que os locais trabalhistas pedem,primordialmente, o curriculum escolar como meio à inferir os empregos no tecido social. Logo, isso fica claro quando dados do ''Isto é'' expôs que 30% dos moradores de rua não têm seus direitos conseguidos devido à falta da escolaridade.Dessarte, agravam-se os empecilhos que impedem a igualdade social desses indivíduos. Em face dessa realidade, inferi-se, portanto, que para integrar os moradores de rua e garantir seus direitos na sociedade moderna brasileira deverá ser necessário mais um simples plano governamental. Traçando metas, cabe ao Governo Federal, por meio do setor privado, se preciso elaborar ou ampliar programas de moradias de baixos custos para minimizar o grande número de indivíduos vivendo nas ruas. Ademais, cabe ao MEC,também, mediante dos existentes programas de ensino,como o Encceja que garante o diploma escolar, ampliar seu funcionamento de modo que leve à educação a essas pessoas. Com tais características engendradas, talvez a previsão democrática de Thomas torne-se realidade no país.