Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 29/05/2018

A constituição de 1988, no seu artigo 6°, assegura o direto ao trabalho como fundamental para a cidadania. No entanto, essa e outras conquistas sociais não são ofertadas à grande parte dos indivíduos que passaram pelo sistema prisional brasileiro, de devido que a cada dia o Poder Público mostra ser mais incapaz de preparar o detento para convívio em sociedade. Nesse contexto, a estrutura defasada do sistema prisional, somado ao pequeno incentivo à reinserção dos ex-detento à sociedade, são as principais causas dessa realidade. Em primeira análise, as péssimas instalações e a falta profissionais que promova instrução aos detentos são as principais causas da reincidência na pratica criminosa. A exemplo disso, segundo o Ministério da Justiça, 75% dos detentos possuem até o ensino fundamental, logo, a falta de uma política educacional consistente, visando a qualificação profissional, é a principal causa de a reincidência chegar a 70%, assim, comprovando a tese de Paulo Freire, que afirmou que se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Desse modo, o investimento em estrutura propicia à ressocialização do preso, assim como os países de primeiro mundo vêm adotando, é algo essencial para mudar essa situação de calamidade que os presídios do Brasil se encontram. Convém ressaltar que o preconceito passado por um ex-presidiários no regresso ao convívio social deve ser superado. Nesse sentido, segundo pesquisa publicada no jornal gazeta do povo, penas 20% dos presos trabalham, fato esse que impossibilita o detento de voltar a exercer sua cidadania, devido ao fato de parte da sociedade passar a o considerar como algo que deve ser descartado. Em vista disso, a sociedade deve ser incentivada a gerar oportunidade a esses indivíduos, dado que a passagem pelo sistema penitenciário tem função constitucional de ressocializar e não de acumular detentos. Torna-se evidente, portanto, a necessidade da reformulação e estruturação da política carcerária brasileira que fracassou na função reintegra a pessoa à sociedade. Para isso, cabe ao Poder Executivo tornar os presídios um lugar que promova a capacitação social e profissional, por intermédio do investimento em estrutura adequada para que os presos possam trabalhar e estudar dentro das penitenciarias, auxiliados por profissionais da educação promovera a formação profissional. É relevante, também, que o Poder Legislativo crie leis obrigando empresas que concorram a licitações a ter um percentual de sua mão de obra de ex-presidiários, além de incentivar, por meio da mídia, que a sociedade crie oportunidades a esses seres. Com isso, efetivamente a realidade dessas pessoas será mudada para melhor com o auxílio educacional.