Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 28/05/2018

Conforme o filósofo Aristóteles, a felicidade individual é uma consequência do coletivo pleno. Essa ideia pode estar relacionada com a inclusão social dos ex-presidiários, desde o instante em que os presos são despejados no corpo social sem que haja medidas governamentais para que essas pessoas se tornem aptas a encarar a sociedade moderna. Por isso, cabe discutir tal problemática e seus efeitos no Brasil hodierno. Em primeiro plano, vale salientar que quem passa pelo Sistema Penitenciário Brasileiro estará fadado ao estigma de ser um ex-detento. Nota-se que, a falta de políticas que promovam a capacitação e a educação dos presidiários faz com que cerca de 42% dos ex-penitenciários voltem a praticar crimes e, consequentemente, voltem à prisão. Por consequência, esses indivíduos acabam não conseguindo se reintegrar ao corpo social, o que contribui para a permanência desse ciclo de vítimas da criminalidade. Outrossim, cabe mencionar que a morosidade do judiciário é um dos fatores que contribuem para o agravamento de tal situação. Percebe-se que, o atraso para o julgamento de tais processos, faz com que presos provisórios acabem convivendo com indivíduos de alta periculosidade, o que contribui para o surgimento de crimes organizados e rebeliões dentro dos presídios. Assim, o que era pra ser uma escola de ressocialização é, na verdade, uma instituição de aprendizado do crime, em que o sistema pune, mas não consegue cumprir a função de educar e capacitar essas pessoas para a vida em sociedade. Logo, perante o exposto, é evidente que a ampliação de projetos que garantam a inclusão dos detentos é a preferível maneira para garantir a harmonia social. Sendo assim, torna-se mister que o governo amplie projetos como a Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados, nas comunidades e centros prisionais, com o intuito de reduzir a reincidência criminal existente e de disseminar conceitos como responsabilidade, autovalorização, solidariedade e capacitação, para que assim os indivíduos consigam ter a instrução necessária a fim de proporcionar a maior inclusão desses na sociedade e no mercado de trabalho brasileiro. Desse modo, a plenitude aristotélica será alcançada.