De acordo com a reportagem do Jornal Gazeta do Povo, cerca de aproximadamente 42% de ex-presidiários voltar a praticar crimes. Pela falta de oportunidades, empregos e ressocialização, acarretando a falta de alternativas, sendo o crime o único meio de sobrevivência. Nesse contexto, deve-se analisar como a inclusão dos ex-detentos e a educação dentro do sistema carcerário podem influenciar na problemática em questão. A falta de inclusão social para essas pessoas é o principal motivo para que muitos dos ex-presidiários voltem ao mundo do crime e por consequência presos. Isso acontece porque, há raros programas de integração social para eles, levando em conta o preconceito, a dificuldade de encontrar emprego e a dificuldade para se readaptarem a sociedade. Além disso, nota-se ainda, que a falta de educação dentro do sistema carcerário também é responsável pelos altos índices de presidiários que voltam a prisão. Isso acontece porque, o sistema de educação é escasso. Muitos detentos, por exemplo não tiveram alfabetização e muitos são analfabetos funcionais. Por consequência ao conquistarem a liberdade, encontram a dificuldade de arranjar empregos por não terem o básico de especialização, tornando- se cada vez mais distante a inclusão social dessas dessoas no Brasil. Torna-se evidente, portanto, que a questão da inclusão de ex-detentos precisa ser revisada. Em razão disso, o programa Cidadania nos Presídios, em parceria com o Governo Federal, deve implementar programas alternativas como trabalhos em sociedade no sistema carcerário. Ademais, o Ministérios da Educação em parceria com o Estado, deve implementar melhor educação e cursos profissionalizantes aos presídios. Dessa forma, o número desses que tornam aos presídios decairá, deixando então, de ser uma problemática no país.