A reintegração de um infrator a sociedade em que vive é uma tarefa árdua, porém, possível. No Brasil, esse processo é quase inexistente por conta do enorme preconceito com esses indivíduos, mas também pela falta de preparo enquanto encarcerados para um futuro retorno à liberdade. Esse preparo é feito por meio da educação , tanto para vida em sociedade, quanto de matérias escolares primárias com o objetivo de que o ex- detento aumente seu nível de conhecimento,incrementando seu currículo. O incentivo às atividades coletivas, como esportes, contribuem para a aprendizagem desse ex-privado de liberdade melhorando a convivência em grupo. É importante ressaltar que a mudança não acontece somente dentro das penitenciárias, mas também no próprio corpo social que precisa ser preparado para receber esse ex-presidiário. Isso se dá por meio de palestras educativas em escolas primárias visando que esses alunos se tornem adultos adaptados para contribuir com o processo de ressocialização e ajuda também na quebra de um tabu que é empregar alguém com a fichado. Fica evidente, portanto, que essa reestruturação do sistema é um processo longo e difícil. Segundo o filósofo Kant: " É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade."Com isso, o uso das penitenciárias não para punir, e sim para educar, fará com que a pessoa se torne mais culta e aprenda com seus erros. Vagas de emprego reservadas pelo Estado a esses ex- infratores corroborará com que eles fiquem fora da criminalidade e assim serão reintroduzidos na sociedade de uma forma melhor contribuindo para harmonia da comunidade.